O que NÃO fazer na hora de contratar uma empregada doméstica

De todos os possíveis erros que iremos listar aqui, esse é o único que pode render problemas com a justiça do trabalho. Isso porque é proibido que os empregadores realizem atos discriminatórios na hora da contratação da funcionária.

São considerados atos discriminatórios todos aqueles que discriminam a aparência, raça, etnia, religião, sexualidade e outros aspectos pessoais da candidata. Ou seja, não pode haver essa determinação na hora da divulgação da vaga, sob pena de obter alguns problemas legais.
 

Como citamos acima, a ansiedade de contratar logo uma funcionária pode fazer com que o empregador escolha uma candidata que não possua toda a qualificação necessária.

Por exemplo, caso a vaga seja de uma babá para um bebê recém nascido, é importante que a doméstica tenha conhecimentos sobre como lidar com a criança, principalmente em casos de acidentes ou outras situações que exijam cuidados.

Assim, vale a pena conferir os conhecimentos da candidata para saber se ela é realmente a melhor escolha para o posto.
 

Esse erro está relacionado com o anterior, pois, muitas vezes, ao não explicar detalhadamente quais são as funções da vaga, é possível atrair candidatas que não possuem todos os conhecimentos e qualificações que estão sendo buscadas.

É muito importante estar sempre atento para explicar cuidadosamente tudo que é esperado da empregada doméstica e o que está procurando ao contratar uma funcionária. 

Nesse momento da entrevista é preciso falar das especificidades do cargo, qual é a carga horária pretendida, se há possibilidade da empregada doméstica viajar com o empregador, se é exigido um conhecimento específico, entre outras particularidades que a funcionária deve aceitar para o bom andamento do vínculo empregatício.
 

O último erro que trataremos aqui é não levar o perfil da funcionária em consideração na hora da contratação. No momento da entrevista, é preciso ficar atento a forma como a candidata se porta, como ela sugere resolver problemas e, de modo geral, o seu comportamento como um todo.

Novamente utilizando o exemplo da babá para um recém nascido, é uma boa ideia que a funcionária seja uma pessoa calma para passar essa tranquilidade para o bebê. Já se a criança é mais velha, a babá pode ser mais enérgica, já que irá precisar propor brincadeiras e ter disposição para acompanhar o pequeno.

Dessa forma, fica mais fácil de lidar com a empregada doméstica e é possível ter um conhecimento maior do que esperar dela no dia a dia. Inclusive, levando em consideração a personalidade também do empregador, já que esse tipo de relação trabalhista acaba ficando bem próxima.
 

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